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PORQUE SENTIMOS FOME?
Atualizado: 22 de jan.

A fome pode ser definida como um desejo ou necessidade urgente de se alimentar, e que pode estar associada a diversos significados e mecanismos biológicos.
Se manifesta primariamente quando permanecemos por períodos prolongados sem nos alimentarmos, atuando como um mecanismo fisiológico que sinaliza a necessidade de ingestão de alimentos e maior aporte energético para que as funções vitais sejam mantidas. Desta forma, a fome está envolvida na manutenção da homeostase do organismo, garantindo o equilíbrio entre a quantidade de energia consumida através da alimentação e a quantidade necessária para os processos metabólico.
Influenciam a fome fatores psicológicos, sociais e o comportamento alimentar dos indivíduos.
A fome é um mecanismo através do qual o organismo sinaliza a necessidade de ingestão de alimentos, visando à obtenção de energia e manutenção do funcionamento adequado do metabolismo.
A comunicação entre o sistema digestório e o sistema nervoso central (SNC) é essencial para a regulação da fome, mantendo o equilíbrio entre e a saciedade e o apetite. Durante uma refeição, a presença de alimentos no estômago e no intestino é detectada por terminais de células nervosas localizadas na parede destes órgãos, levando esta informação (via nervo vago) até o tronco cerebral e o hipotálamo, regiões do SNC envolvidas na regulação da ingestão alimentar.
A saciedade é o mecanismo inibitório que ocorre após o término de uma refeição e que evita o retorno da fome por determinado período. Entretanto, fatores psicológicos e alguns estímulos (como alimentos calóricos) podem inibir a saciedade e estimular a ingestão alimentar mesmo na ausência de fome, favorecendo o ganho de peso.
Quando a fome se manifesta e não nos alimentamos para repor os nutrientes necessários para o funcionamento adequado das funções fisiológicas, o organismo utiliza as reservas endógenas de açúcares, proteínas e de gorduras para a produção de energia, processo que favorece a perda de peso corporal. Por outro lado, quando comemos alimentos com grande quantidade destes nutrientes, quando comemos em demasia ou na ausência de fome, a energia proveniente da dieta não é completamente consumida pelo organismo e passa a ser estocada sob a forma de gordura, ou seja, ocorre o aumento do peso corporal.

Neste contexto, a obesidade é uma condição associada ao acumulo excessivo de gordura corporal, e que contribui como um fator de risco importante para o desenvolvimento de dislipidemias, disfunções cardiovasculares, diabetes, osteoartrite, câncer, entre outras doenças.
A adoção de um estilo de vida mais saudável contribui para a prevenção e tratamento da obesidade e suas demais complicações associadas, e inclui a prática regular de atividades físicas e a ingestão de alimentos menos calóricos. Além disso, é preciso ficar atento a hábitos que prejudicam o comportamento alimentar, tal como se alimentar assistindo TV ou buscar o alívio do estresse através da ingestão de comidas apetitosas. Por fim, estratégias que auxiliem na redução do apetite e no aumento da saciedade de maneira segura também podem ser utilizadas como adjuvantes para o gerenciamento do peso corporal no tratamento da obesidade.
Medidas que podem auxiliar na manutenção do equilíbrio entre o apetite e a saciedade, contribuindo para o gerenciamento do peso corporal, bem como para a prevenção e tratamento do sobrepeso e da obesidade:
Ingerir alimentos em quantidades adequadas e sem excessos respeitando a saciedade
Não realizar as refeições em frente à TV
Realizar lanches e refeições apenas Quando sentir fome
Dar preferência à alimentos minimamente processados e menos calóricos
Evitar o consumo de alimentos apenas para reduzir o estresse e aumentar o bem-estar
Buscar adjuvantes que auxilia na redução do apetite e no aumento da sociedade de maneira segura e eficaz